Com toda essa discussão sobre benchmarks do Firefox, GCC, ICC, etc. Hoje resolvi fazer uns testes de desempenho do Firefox no Arch Linux versus Firefox no Windows. No Arch, por não saber ao certo qual seria mais adequado, escolhi dois pacotes da AUR: firefox-optimized e firefox-pgo. Ambos foram compilados com -march=x86_64 -mtune=generic -O2 -fomit-frame-pointer -pipe (todas essas flags estavam por PADRÃO no arquivo makepkg.conf do Arch).
No post anterior eu contei como eu cheguei ao Gentoo, o que eu fiz e porque eu
deixei ele pra trás. Hoje vou contar qual foi o caminho que eu segui …
Após me frustar com o estado atual do Gentoo, eu decidi que era hora de partir para uma distribuição nova, que tivesse o mesmo espirito que o Gentoo no começo. Além disso eu queria uma distribuição que fosse rolling-releases/rolling-updates, ou seja, uma vez que a distribuição estivesse instalada, não seria mais preciso baixar CDs de atualização a cada novo release. Isso, automaticamente excluí a maioria das distribuições tradicionais: Fedora, OpenSuse, Ubuntu, Slackware, etc. Além disso eu queria uma distribuição que, assim como o Gentoo, fosse fácil de adaptar aos meus gostos (aqui, preciso deixar claro que, sim, eu tenho noção de que é perfeitamente possível fazer isso com, basicamente, qualquer distribuição). Por fim, eu também queria que a distribuição fornecesse pacotes tão atualizados quanto possível. Foi aí que eu acabei chegando no Arch Linux: uma distribuição rolling release, como o Gentoo, mas com um pequeno diferencial: ela usa pacotes binários ao invés de compilar os pacotes a partir dos fontes. Outro diferencial da distribuição é a sua documentação que é quase tão concisa e organizada quanto a do Gentoo.
Eu ainda me lembro muito bem, era pouco mais da metade de dezembro de 2002 e a banda larga via ADSL tinha recém acabado de chegar na minha cidade. Isso permitia que, entre outras coisas, eu pudesse passar horas e mais horas no IRC. Além disso, com a banda larga eu poderia fazer algo que eu sempre gostei: baixar e testar novas versões de softwares, configurar e brincar com o sistema, etc.